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Por que você precisa ter um blog?

Empresas que não existem na internet estão perdendo negócios e posições na lista das mais valiosas. E as pessoas offline? Elas também. Criar um blog pode gerar oportunidades e reverter isso.

As pessoas offline perdem espaço, mesmo que não saibam disso. Elas permanecem estagnadas (leia-se: restritas a apenas uma face do mercado), e perdem várias oportunidades que cairiam como luva para seus perfis. Tudo isso porque creem não “ter tempo” ou “conhecimento” para se posicionar no mundo digital (falaremos disso em um próximo artigo, como criar tempo para empreender).

Vendo por outro lado, aquelas que decidem criar uma presença online estão preenchendo espaços vagos (enquanto ainda é fácil!) e se posicionando como autoridades em suas áreas (personal branding) ou mesmo oferecendo diretamente seus serviços.

Criar um blog não é a única maneira de existir no mercado virtual (criar um perfil no Linkedin é uma alternativa, para alguns casos, criar um canal no Youtube ou uma página profissional no Facebook são outras) mas, com certeza, é uma fonte respeitável e considerável de valoração da imagem profissional e de geração de renda.

Se você lê inglês, veja a história de 20 pessoas que criaram um blog e a visibilidade que ganharam fizeram com que se tornassem referência em seus setores, apresentadores de TV, publicassem livros. Eu não sabia, mas o criador do TechCrunch é um advogado (o TechCrunch tem hoje “apenas” 50 milhões de visitantes mensais).

 

Veja nesse artigo 5 motivos porque você tem que montar um blog o mais rápido possível e os passos simples que deve seguir para iniciar ainda hoje sua caminhada virtual.

 

5 motivos porque você tem que montar um blog

 

1- Aprenda ensinando

Quando você publica o que escreve, sua responsabilidade se torna muito grande. Há um (bom) medo de escrever alguma bobagem e as pessoas lhe julgarem por isso. Assim, fazer um blog equivale a se inscrever em um programa de educação continuada. E o melhor, em vez de pagar mensalidade, você pode fazer uma renda extra.

Ao fazer um blog, você:

  • Tem que estudar ainda mais os assuntos que aborda, tornando-se um especialista de maneira automática;
  • Treina e enriquece seu vocabulário;
  • Treina e enriquece sua capacidade argumentativa e dissertativa;
  • Cria sua própria base de informações (se você compartilha algo que encontrou de importante, depois pode buscar e reler);
  • Faz contatos com pessoas de interesses similares, ampliando o horizonte.

Enfim, apenas esse item poderia ser desdobrado em mais 10 benefícios, pois você terá com o que preencher aquele tempo vago que você dedicava a coisas inúteis, produzirá mais conteúdo e consumirá menos (ao longo da vida, somos treinados para apenas receber conteúdo), se sentirá mais auto-confiante, etc.

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2- Personal Branding

Personal Branding significa a criação de uma marca em torno de seu nome. Em outras palavras, é a criação de autoridade no seu ramo de atuação, devido ao fato de as pessoas lhe reconhecerem como alguém com expertise no assunto.

Depender de autoridade e gerar autoridade é algo opcional para um blog e tem suas vantagens e desvantagens.

Por exemplo, o site Carteira Rica depende da autoridade do Eduardinho. Isso é bom, pois valoriza seu nome.

Supondo que você seja um profissional liberal, um advogado, coach, personal trainer, etc. Quando você gera autoridade ao redor de seu nome, pode ter certeza que os demais participantes do mercado, sejam empresas ou outros profissionais, buscarão associar suas marcas à sua (oferecendo alguma parceria) ou buscarão os seus serviços, seja através do que você já oferece, seja solicitando uma consultoria individual ou uma prestação de serviços.

Algumas das desvantagens do blog autoral:

  • É impossível terceirizar a redação de artigos (você tem que escrever todos, pessoalmente), pois as pessoas esperam sua palavra sobre o assunto;
  • É necessária, sempre, uma alta qualidade de conteúdo para cada artigo (sua imagem está vinculada a eles);
  • São necessárias atualizações constantes, para o site não parecer abandonado.

Assim, o blog autoral pode ser altamente rentável, mas se alguém lhe disser que é uma fonte de renda passiva, desconfie.

 

3- Geração de renda passiva

Como eu disse, o blog de autoridade pode lhe gerar uma renda ativa.

Outros sites, porém, podem gerar renda passiva, pois o processo pode ser automatizado, as atualizações podem ser raras ou inexistentes.

Exemplos muito comuns são aplicativos web (sites com ferramentas em Javascript, por exemplo, calculadoras, geradores de currículo) ou aplicativos de celular, os fóruns que rodam sozinhos (como o Mochileiros), os sites com conteúdo gerado pelos próprios usuários (como o Facebook).

Mas esses são sites comuns, não blogs. O blog pode lhe gerar renda passiva se você realizar outsourcing, ou seja, se você contratar um redator freelancer para escrever por você. Em geral, cobram algo como 10 ou 20 reais por artigo com 400 palavras (isso varia, inclusive com o tempo, então não se fie nesses valores).

Se o blog é anônimo, se seu nome não aparece em nenhum lugar e ele não está vinculado à sua imagem, desde que o conteúdo oferecido seja razoável, está bom demais.

Mesmo que você não queira ou não tenha como terceirizar, os artigos para sites anônimos podem ser escritos em uma hora ou menos e não trazer qualquer novidade. Ao contrário dos sites autorais.

Nesses casos, sim, você pode falar em renda passiva ou semi-passiva.

 

4- Blog – Criação de um ativo

Uma característica interessante ao se criar um blog está na criação de um ativo.

E não estou falando apenas da autoridade que é associada a seu nome, que já citamos, mas do valor do domínio que você trabalha (http://www.meudominio.com.br).

Links são criados para o seu site, seu site passa a ser oferecido pelo Google nos resultados de busca. Tudo isso gera tráfego e tráfego tem valor financeiro e comercial.

Ao contrário de um trabalho assalariado ou mesmo uma prestação de serviços em que o que já foi feito não mais interessa, a criação de um site se assemelha à edificação de uma casa: o que já foi feito vai se acumulando e se sobrepondo, para gerar novas rendas.

Imagine um escritor: a cada livro que ele lança, ele possui mais livros em seu currículo e os direitos que recebe dos mais novos se somam aos que ainda recebe dos mais antigos.

Isso é fenomenal e deve servir de motivação para você iniciar algo verdadeiramente seu.

 

5- Fomento de negócio real pré-existente

Tenho um amigo que se mudou para o sul da Bahia, adquiriu seu próprio hotel. O negócio vai muito bem, é bastante lucrativo, mas creio que poderia ser ainda melhor.

Boa parte dos hóspedes vinha de sites como o Booking e TripAdvisor. Dei uma pesquisada agora, mas esses sites não mostraram o nome do hotel na busca. Não sei se o negócio está tão bom que ele tenha cancelado a parceria com esses sites (para quem não sabe, o Booking cobra do hotel 12% da reserva feita pelo site) (o Booking não é um site, é uma Casa da Moeda).

Pesquisado no Google, por “Hotel” + “Nome da Cidade”, a hospedagem dele está apenas na 3ª página.

Não gosto de me intrometer no negócio dos outros, mas se ele tentasse criar um blog em um novo site ou no site do Hotel, falando sobre turismo, sobre o litoral brasileiro, sobre viagens ou algo assim, possivelmente não apenas atrairia os atuais interessados para seu hotel (por meio de relatos ou de publicidade no blog), como poderia despertar o desejo naqueles que nem imaginam nesse momento em viajar para aquele local.

Em outras palavras, ele poderia tanto direcionar quem já tem o desejo, como gerar nova demanda.

Mas esse amigo tem mais de 60, é de outra geração e não é muito afeito a tecnologia. Mas a oportunidade existe, ele só não está atento a ela.
Fonte

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